Tomo como corretas algumas afirmações por princípio e por genuína humildade. Reconheço que não absorvi as poucas noções de ciências exatas (exatas?) às quais fui exposta à força e me afastei deliberadamente das que pude enquanto estudante. Hoje a curiosidade ganha da dificuldade de compreensão e se atropela com a ignorância.
Visitando o site do Bordalier Institute (http://www.bordalierinstitute.com/) encontrei o quadro acima. Deixou-me atônita, imaginando que talvez sejamos recalcitrantes nessa coisa de explicar o complexo, fora do nosso alcance, e conviver com o inexplicavel. Exóticas mentes humanas se alimentam do contraditório. Fazemos guerras em nome da paz, condenamos e matamos em nome de um Deus, combatemos a nossa própria integridade das mais diversas formas...
Sempre tomei como natural que um bule fosse preenchido com líquido, no todo ou em parte, e que este vertesse com naturalidade. E é. Mas não é.
Talvez seja mais natural do que se imagina um gênio se desprender de uma ânfora, ancestral do bule. Trata-se de objeto mágico. Se a Física não explica nem como sai o líquido porque haveriamos de supor que um gênio não o habite?