30.7.10

Cãozinho para adoção

A Bruxa morre um pouco cada vez que não pode acolher um bicho. Desta vez um cãozinho - preto e sem raça definida. Daqueles que nascem para ser o companheiro especial de alguém (que ainda não encontrou).

 Ele está esperando por você, talvez por alguém que você conheça e o queira e possa acolher.


12.7.10

Elso Arruda Filho


Água Fria, 2010 (110 x150) 
A melhor forma de agradecer ao Criador pelos dons recebidos é exercê-los.


Isso faz Elso Arruda, usando a cor como Ele faria se usasse os mesmos suportes.


Vinho Francês, 2009 (120 x 150)
O artista comemora este ano 30 anos de dedicação exclusiva à pintura, depois de engavetar o diploma de arquiteto. Para tanto é preciso mais que coragem e determinação. É preciso uma vocação irresistível, o ingrediente mágico que faz um talento se impor e permite ao talentoso aprimorar-se a cada dia. 




Lito, 2009-amarelo



Lito, 2009-cinza

Lito, 2009-vermelho
Graças à aceitação de sua vocação, o Elso nos oferece esse trabalho magistral no equilíbrio ousado da cor e das formas no qual utiliza materiais terrenos para expressar o sopro divino, comumente chamado de inspiração, ao qual o Homem precisa somar muita, muita transpiração.


Se você gostou dessa pequena amostra, se acha que gostaria de ter um trabalho do artista em sua casa ou local de trabalho, escreva para cá! 
Deixe o seu comentário! 
Eu o/a colocarei em contato direto com o artista. 

9.7.10

Agora, depois da Copa


Para quem, como eu, acompanha futebol a cada quatro anos, a Copa do Mundo acabou faz tempo e não deixou saudades. Ao menos não alimentou o ufanismo - que é o orgulho equivocado -  parou de atordoar a rotina, os valores cívicos e calou as vuvuzelas. Não é pouca coisa.

Houve outras conquistas, a meu julgamento: a atitude de Dunga de não conceder, nem sob pressão e certeza de execração orquestrada, entrevistas exclusivas para a rede de comunicações mais poderosa do país. Uma discussão que deveria ser expandida.

Também gostei que ele evitasse convocar jogadores - bons, experientes, aclamados - que tivessem uma atitude pouco séria em suas vidas nem tão particulares assim.

Não se pode imaginar que no futebol haja uma amostragem de personalidades diferente do resto da humanidade. Os conflitos, a rigor, devem ser até mais sérios por todos os motivos conhecidos somados à desconcertante idolatria da qual são alvos. Fica faltando o pé no chão.

Não entendo a motivação que leva à idolatria. Menos ainda aquela dedicada aos praticantes de uma atividade humana baseada no treino de uma habilidade física e - pior - testada nos confrontos.

Dou preferência às práticas de cooperação e colaboração. De doação e união. De amizade, de irmandade. De congraçamento verdadeiro, aquele que dispensa a disputa prévia. Que une os iguais e não ganhadores e perdedores.

Tá bom, eu tenho a Bruxa dentro de mim e meus juízos não são lá essas coisas...